- A tecnologia tem sido utilizada para situações muito específicas, como certos tratamentos;
- A ideia é estender o dispositivo para uso comercial para todos;
- A empresa diz que o Dispositivo trará maior imersão aos mundos virtuais.
A Startup OVR Technology anunciou que está trabalhando para trazer mais experiências sensoriais aos usuários de mundos virtuais, incluindo a capacidade de cheirar.
Na verdade, o próprio nome do negócio é um reflexo desse objetivo. OVR é um acrônimo para “Smell Virtual Reality”, uma tecnologia que a empresa vem desenvolvendo há algum tempo.
O projeto OVR é baseado em um cartucho composto por diferentes produtos químicos que, quando misturados, liberam diferentes aromas dependendo do ambiente em que o usuário se encontra na realidade virtual. Isso significa que se um ciberastronauta está em um campo de flores no metaverso, ele pode sentir o cheiro delas na vida real.
A startup não revelou se a tecnologia também será usada para trazer maus cheiros, como lixo. Por mais estranho que seja, o realismo com a realidade é o objetivo de outras empresas que desenvolvem tecnologia para mundos virtuais.
O olfato auxilia na imersão
Segundo a OVR Technology, a ideia é aumentar a imersão das experiências digitais. O olfato é um importante sentido humano que ajuda a perceber a realidade dos usuários. Pense no cheiro de um lugar específico, como uma praia ou um bosque.
O aparelho da empresa vai encaixar óculos de realidade virtual na área do nariz. No entanto, a comunicação entre os dois aparelhos será via Bluetooth para dar mais liberdade aos usuários na utilização do aparelho em qualquer um dos óculos, ao invés de criar um encaixe específico para cada modelo.
Hoje, a técnica já está em uso, mas apenas em determinadas situações, como aromaterapia para alívio do estresse e situações de treinamento. A ideia é que, no futuro, essa tecnologia esteja disponível para qualquer pessoa.
“Nossas vidas são cada vez mais digitais, o que significa que grande parte de nossa entrada sensorial é controlada pela tecnologia, em vez de ocorrer naturalmente. Podemos preencher essa lacuna usando nosso olfato para tornar as experiências digitais mais envolventes, envolventes, realistas e eficazes.” disse a empresa.