- Pesquisadores de Harvard dizem que existem técnicas que podem identificar características importantes de ansiedade e depressão através do som.
- Atualmente existem aplicativos e ferramentas online para monitoramento em tempo real do estado mental;
- Pesquisadores de aprendizado de máquina usaram assinaturas vocais indicativas de depressão e ansiedade para prever doenças e projetar aplicativos e plataformas.
Com o tempo, o que parece ser uma cena de filme de ficção científica está se tornando realidade. Atualmente, alguns pesquisadores no campo da inteligência artificial vêm tentando entender o estado psicológico humano através do som. A informação é do jornal americano The New York Times.
“A tecnologia que estamos usando agora é capaz de identificar características importantes que nem o ouvido humano consegue”, diz a psicóloga clínica do Hospital Geral de Massachusetts, Kate Bentley, professora da Harvard Medical School.
As pesquisas sobre esse tema continuam intensas, pois ainda não existem biomarcadores confiáveis para detectar transtornos psiquiátricos. Aos poucos, porém, a situação parece apontar para um futuro otimista.
De acordo com alguns cientistas, a inteligência artificial está pronta para detectar essas mudanças que ocorrem no cérebro humano.
Atualmente, é possível arriscar esse entendimento por meio de um conjunto de aplicativos e ferramentas online que monitoram os estados mentais em tempo real, além de programas que fornecem avaliações de saúde mental por meio de serviços de telessaúde.
Pesquisadores de aprendizado de máquina usaram assinaturas vocais indicativas de depressão e ansiedade para prever doenças e projetar aplicativos e plataformas.
Usando algoritmos de aprendizado profundo, é possível detectar padrões e recursos que podem não ser tão óbvios para um especialista treinado.
Kate Bentley disse que testou aplicativos de análise de saúde mental, como o “Fitness” da empresa de tecnologia de saúde Sonde Health e a ferramenta on-line gratuita “StressWaves Test” da empresa multinacional de saúde e seguros Cigna.
Claramente, uma das maiores dificuldades ainda enfrentadas no desenvolvimento dessas plataformas é desenvolver tecnologias que focam na justiça individual do paciente, levando em consideração idade, sexo, etnia, nacionalidade e vários critérios demográficos.