Área de tecnologia domina lista de vagas de empregos em alta em 2022

Segundo o LinkedIn, maioria das ofertas de vagas com grande demanda nos últimos cinco anos e que estarão em alta neste ano vai para profissionais de tecnologia da informação ou ligada ao setor de tecnologia das empresas. Quem atua com desenvolvimento de softwares deve estar atento às novidades na área.


Em um levantamento realizado em sua própria base de dados, o LinkedIn listou as 25 vagas de trabalho que tiveram alta demanda nos últimos cinco anos e continuarão oferecendo postos em 2022. A maioria das oportunidades está na área de tecnologia da informação ou listadas nesse setor dentro das empresas.


Para criar a lista, os pesquisadores da plataforma examinaram milhões de empregos iniciados por usuários dentro da rede entre janeiro de 2017 e julho de 2021. De acordo com o LinkedIn, os pesquisadores calcularam a taxa de crescimento para cada posição. E para entrar na lista, as postagens devem ter um crescimento consistente da base de usuários, além de um aumento significativo em 2021. Você pode acessar a lista completa aqui.


Para quem trabalha com desenvolvimento de software ou quer começar a trabalhar na área, que exige atualizações constantes, é importante conhecer as tendências de programação esperadas para este ano. Segundo o desenvolvedor de software Charles Schneider Pereira, um bom termômetro para entender o que será mais solicitado no campo é consultar a plataforma Tiobe, que lista as linguagens de programação mais utilizadas na web.mundo e é atualizada mensalmente.

“Este índice é muito bom para quem quer aprender a programar, ou está pensando em aprender outra linguagem, escolher uma das mais utilizadas. Além disso, ele mostra se determinada linguagem caiu ou subiu no ranking e, quando se clica sobre uma das linguagens, é exibido um gráfico mostrando a evolução da adoção da opção escolhida. No início de 2022, Python, seguida de C e Java estão no topo da lista, por exemplo”, informa.

Na subárea de arquitetura de software, segundo Pereira, a ferramenta EventDriven Architecture (EDA) deve ganhar mais espaço neste ano, pois têm se consolidado como alternativa ao uso de APIs (Interfaces de Programação de Aplicação na sigla em inglês) síncronas, mais frágeis e com problemas de escalabilidade. Outra subárea, a cultura de DevOps (que integra desenvolvimento e operações, usada para criar produtos melhores e mais confiáveis) continua na vanguarda das tendências, avalia o desenvolvedor.

“Apesar de estarem amplamente amalgamadas, muitas empresas ainda estão em fase inicial de adoção, porque não se trata apenas de mudar e adotar ferramentas, trata-se de mudança. Há e haverá muito mais oportunidades para profissionais que não são apenas técnicos, mas deve conhecer e saber gerenciar aspectos do negócio e entender como ele é impactado pelo DevOps.” , acrescentou.
Inteligência artificial como ferramenta de desenvolvimento, computação em nuvem e segurança da informação está em alta no setor de TI

Para quem está pensando em entrar na área de tecnologia e ainda não sabe o que fazer. Quais subcampos focar, Inteligência Artificial A inteligência artificial ainda é uma área com grande potencial, principalmente para o desenvolvedor Charles Schneider Pereira que aposta que a ferramenta do GitHub Copilot permite fazer testes, encontrar bugs e até mesmo repetir código ao longo do desenvolvimento muito rapidamente se tornará parte da vida de um desenvolvedor.

“Existe até uma função ‘autocomplete’ para anotar possibilidades futuras e sugerir alternativas ou soluções de toda a linha de código ao usuário. Esse tipo de assistente vai cada vez mais fazer parte da vida dos programadores e, em breve, deverá fazer parte nativamente das ferramentas de desenvolvimento como Visual Studio e Visual Studio Code, onde já pode ser instalado como extensão”, aposta.

Quando se fala em computação em nuvem, essa tecnologia vai substituir cada vez mais data centers locais, tendo a nuvem pública como principal infraestrutura utilizada por empresas, startups e governos. “Para quem toma as decisões em empresas digitais, é hora de pensar muito sério sobre a adoção da computação em nuvem. Para quem desenvolve software, aconselho a criar uma conta grátis em algum provedor, como AWS ou Azure, e começar a aprender e fazer alguns cursos”, comenta Pereira.

Outra importante área do setor, que tem recebido maior atenção das empresas e que tem alta oferta de vagas é a da segurança da informação. Na lista do LinkedIn, os profissionais de segurança cibernética ficaram em quarto lugar. O desenvolvedor Charles Schneider Pereira destaca que o aumento do uso da nuvem democratizou o acesso a soluções de segurança poderosas, possibilitou a inovação e a tornou mais acessível para empresas de todos os tamanhos.

“O acesso a estas soluções de segurança é muito importante, pois esta questão está a tornar-se cada vez mais um elemento fundamental do desenvolvimento de software, mas apresenta sempre obstáculos, principalmente devido à questão do custo, que em muitos casos se tornou um obstáculo na adoção de melhores soluções e é utilizado apenas por grandes empresas”, conclui o especialista.

Compartilhe:

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
você pode gostar de

Leonardo Bonato Felix

Tem graduação (UFSJ, 2002), mestrado (UFMG, 2004) e doutorado(UFMG, 2006) também em Engenharia Elétrica. Foi pesquisador visitante da University of Southampton-UK (2019-2020). É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFV (2006-presente), nas disciplinas de Inteligência Computacional, Sinais e Sistemas, Modelagem e Identificação de Sistemas, Introdução à Engenharia Biomédica, Eletrônica, etc. É pesquisador 1D CNPq, atuando no processamento de sinais biológicos, teoria da detecção e aplicações de inteligência artificial.

Domingos Sárvio Magalhães Valente

Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2007) na área de concentração em Pré-Processamento e Armazenagem de Produtos Agrícolas, doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2010) na área de concentração em Mecanização Agrícola. Pós-doutorado na University of Illinois (Urbana-Champaign) nos Estados Unidos. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Viçosa, no Departamento de Engenharia Agrícola, atuando nas Áreas de Mecanização Agrícola, e Agricultura de Precisão e Digital.

José Augusto Miranda Nacif

Professor no Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (IEF) do Campus UFV-Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Possui mestrado e doutorado em Ciência da Computação (2004 e 2011) pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduação em Engenharia de Controle e Controle e Automação (2001) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFV. É bolsista de produtividade do CNPq, nível 2. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Internet das coisas, nanocomputação, computação de alto desempenho e aprendizado de máquina.

Moysés Nascimento

Possui graduação em Estatística pela Universidade Federal do Espírito Santo (2007), mestrado em Estatística Aplicada e Biometria pela Universidade Federal de Viçosa (2009) e doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2011). Realizou pós-doutorado em Análise de dados Genômicos, via Métodos Econométricos, na North Carolina State University (EUA, 2016). Atualmente, é professor Associado no Departamento de Estatística da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística Aplicada, com ênfase em Métodos Estatísticos Aplicados ao Melhoramento - Plantas e Animais, Inteligência Computacional e Aprendizado Estatístico.

Rodolpho Vilela Alves Neves

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Viçosa (2011), mestrado (2013) e doutorado (2018) em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Entre 2015 e 2016, foi pesquisador visitante na Aalborg University, Dinamarca. Atualmente, é professor adjunto no Departamento de Engenharia Elétrica da UFV. Atua principalmente nos temas geração distribuída e controle de sistemas de energia.

Sabrina de Azevedo Silveira

É graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG-2008) e tem doutorado em Bioinformática (2013). Possui pós-doutorado no European Molecular Biology Laboratory-European Bioinformatics Institute (EMBL-EBI), em Cambridge, no Reino Unido (2019), e no Laboratório de Bioinformática e Sistemas (LBS), do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (2015). Atualmente, é professora no Departamento de Informática (DPI), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). É orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFV (CAPES 4) e do Programa de Pós-Graduação em Bioinformática da UFMG (CAPES 7). Tem experiência na área de Ciência da Computação e Bioinformática, atuando principalmente nos seguintes temas: predição de função de enzima, mineração de dados, aprendizagem de máquinas, bases de dados biológicos e visualização de dados.

what you need to know

in your inbox every morning