Assistente virtual do Facebook deve integrar WhatsApp e Ray-Ban; entenda

A Meta pode usar os óculos de sol Ray-Ban como forma de se integrar ao mundo exterior com o WhatsApp sem depender de telefone ou computador. O objetivo é tornar os mensageiros mais alinhados com os assistentes virtuais, usando aprendizado de máquina e inteligência artificial para realizar tarefas cotidianas.

Algumas strings encontradas na versão 2.22.9.13 do programa mostram possíveis integrações, mas ainda não está claro como tudo vai funcionar. Aparentemente, o código está pronto para os desenvolvedores usarem, embora ainda não tenham sido lançados.

O foco será o uso de uma das ferramentas mais inovadoras da empresa, projetada para documentar o dia a dia dos usuários e integrá-los ao mundo digital por meio do Ray-Ban Stories. A integração inicial provavelmente será com o Assistente do Facebook e não de outra empresa, mas isso não impede lançamentos futuros.

Duas imagens demonstrando essa integração também foram encontradas no código do mensageiro. O primeiro é um desenho com um símbolo do WhatsApp ao lado dos óculos, e o segundo é uma representação sonora de uma mensagem de voz com um cadeado criptografado.

WhatsBan ou Ray-Zap?

Há indícios de que os óculos serão totalmente integrados ao WhatsApp por meio do assistente, sem depender de celular ou outros acessórios relacionados. Essa estratégia faz sentido porque a Meta não desenvolve dispositivos de telefonia, portanto, quer reduzir a necessidade de operações de sua solução.

As interações serão por voz e comandos simples, tudo feito criptografado (como já acontece no Messenger) e sem possibilidade de acesso de terceiros. Essa é uma questão fundamental para acessórios que serão utilizados na rua, onde estão sujeitos à interceptação de comunicação.

Se for bem-sucedida, a estratégia aproximará os aplicativos da Meta de seu hardware, Inclusive ao Oculus Quest 2 e outros dispositivos de realidade virtual. Este pode ser o primeiro passo para trazer o “Zap” para o metaverso, com recursos adicionais além do bate-papo por texto ou mensagens de voz do grupo doméstico.

A ideia por trás da empresa de Mark Zuckerberg é integrar Instagram, WhatsApp, Messenger e Facebook ao metaverso de uma maneira naturalmente unificada. Para isso, é preciso criar mecanismos de diálogo mútuo (como já acontece por meio de softwares) e a possibilidade de acesso intencional a tais ferramentas no ambiente digital.

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Leonardo Bonato Felix

Tem graduação (UFSJ, 2002), mestrado (UFMG, 2004) e doutorado(UFMG, 2006) também em Engenharia Elétrica. Foi pesquisador visitante da University of Southampton-UK (2019-2020). É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFV (2006-presente), nas disciplinas de Inteligência Computacional, Sinais e Sistemas, Modelagem e Identificação de Sistemas, Introdução à Engenharia Biomédica, Eletrônica, etc. É pesquisador 1D CNPq, atuando no processamento de sinais biológicos, teoria da detecção e aplicações de inteligência artificial.

Domingos Sárvio Magalhães Valente

Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2007) na área de concentração em Pré-Processamento e Armazenagem de Produtos Agrícolas, doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2010) na área de concentração em Mecanização Agrícola. Pós-doutorado na University of Illinois (Urbana-Champaign) nos Estados Unidos. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Viçosa, no Departamento de Engenharia Agrícola, atuando nas Áreas de Mecanização Agrícola, e Agricultura de Precisão e Digital.

José Augusto Miranda Nacif

Professor no Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (IEF) do Campus UFV-Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Possui mestrado e doutorado em Ciência da Computação (2004 e 2011) pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduação em Engenharia de Controle e Controle e Automação (2001) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFV. É bolsista de produtividade do CNPq, nível 2. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Internet das coisas, nanocomputação, computação de alto desempenho e aprendizado de máquina.

Moysés Nascimento

Possui graduação em Estatística pela Universidade Federal do Espírito Santo (2007), mestrado em Estatística Aplicada e Biometria pela Universidade Federal de Viçosa (2009) e doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2011). Realizou pós-doutorado em Análise de dados Genômicos, via Métodos Econométricos, na North Carolina State University (EUA, 2016). Atualmente, é professor Associado no Departamento de Estatística da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística Aplicada, com ênfase em Métodos Estatísticos Aplicados ao Melhoramento - Plantas e Animais, Inteligência Computacional e Aprendizado Estatístico.

Rodolpho Vilela Alves Neves

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Viçosa (2011), mestrado (2013) e doutorado (2018) em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Entre 2015 e 2016, foi pesquisador visitante na Aalborg University, Dinamarca. Atualmente, é professor adjunto no Departamento de Engenharia Elétrica da UFV. Atua principalmente nos temas geração distribuída e controle de sistemas de energia.

Sabrina de Azevedo Silveira

É graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG-2008) e tem doutorado em Bioinformática (2013). Possui pós-doutorado no European Molecular Biology Laboratory-European Bioinformatics Institute (EMBL-EBI), em Cambridge, no Reino Unido (2019), e no Laboratório de Bioinformática e Sistemas (LBS), do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (2015). Atualmente, é professora no Departamento de Informática (DPI), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). É orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFV (CAPES 4) e do Programa de Pós-Graduação em Bioinformática da UFMG (CAPES 7). Tem experiência na área de Ciência da Computação e Bioinformática, atuando principalmente nos seguintes temas: predição de função de enzima, mineração de dados, aprendizagem de máquinas, bases de dados biológicos e visualização de dados.

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